De nossas amargas venturas
Das quais ressurgimos como fênix
Das cinzas que nos encontraram e até espalharam
Fizemos um molde novo
Com uma gota de esperança
Moldamos um vaso agora do formato desejado
Fomos frágeis, vulneráveis a qualquer tempestade
Ora só, uma imitação de dez mil iguais
Vem a se tornar a peça única de infindáveis cópias frágeis
Porque tu não evitaste os conflitos
Nem temestes a existência dos seus “iguais”
Foste mais que forte, foste quebrável e reciclável
Foste mais que rígido, foste capaz de reinventar-se
No final das contas, torna-te um vaso melhor
Mais desejado a cada estação.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Plantar é bom, colher é necessário !
Até alguns minutos acreditava que amar alguém e continuar amando não dependia da reciprocidade, porém, mais uma vez retomo o meu pensamento e mudo a minha opinião. É sim necessário a reciprocidade. Metaforicamente falando é como se você plantasse, regasse e com toda paciência esperasse pelo mínimo de crescimento, retribuição por toda sua dedicação. Porém chega um dia em que o jardineiro cansa, e se pergunta se ele é um bom cultivador, ele olha a sua volta e vê tantas outras flores, ervas daninhas e hortaliças, ele é capaz sim de cultivar, tanto o que é bom quanto as pragas que surgem naturalmente ao longo de seu trabalho. Ele percebe que na realidade o problema não está com ele, mas sim com a terra em si, na qual ele dedicou todos os seus dias de labuta. Terra seca, sem vida, improdutiva, terra pela qual ele acaba de desistir e segue em busca de terras melhores, as quais lhe darão alegria e alimento para continuar vivendo.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Espremida pelo expansionismo, urbanizada pela sociedade e questionada como a filosofia...
To sentido aquele aperto no peito de quando você está perdida sem respostas pro amanhã, aperto comum, mas frequentemente atormenta quem PENSA.. Quem pensa em ser, em fazer, em sentir, em mudar, ou melhor, em desenvolver-se. Um aperto que dá e comprime tudo até que dos olhos saem lágrimas. Ah! O aperto da dor de não saber o que se é, não saber do que será.
Os apertos normalmente significam algo a mais, isso quer dizer que você é especial, como um abraço apertado, um beijo apertado, mãos apertadas, são sinônimos positivos. Porém, dentre tantas questões me pergunto, sentir-me apertada/sufocada é bom? Creio que não. Estou eu reprimida por uma sociedade? Ou por mim mesma? Provavelmente por ambos.
Nunca tenho respostas, muito menos conselhos, já que pouco vivi, por isto meus pensamentos e textos se resumem em infindáveis perguntas, que provavelmente não têm respostas. Lamento se desapontei, mas ... Desaponto-me à todo momento. O que farei, então? Já que me ensinaram que na vida o importante não é saber as respostas, mas fazer as perguntas certas. Continuo a questionar-me se estou a viver como quero ou apenas existir como o outro quer..
Os apertos normalmente significam algo a mais, isso quer dizer que você é especial, como um abraço apertado, um beijo apertado, mãos apertadas, são sinônimos positivos. Porém, dentre tantas questões me pergunto, sentir-me apertada/sufocada é bom? Creio que não. Estou eu reprimida por uma sociedade? Ou por mim mesma? Provavelmente por ambos.
Nunca tenho respostas, muito menos conselhos, já que pouco vivi, por isto meus pensamentos e textos se resumem em infindáveis perguntas, que provavelmente não têm respostas. Lamento se desapontei, mas ... Desaponto-me à todo momento. O que farei, então? Já que me ensinaram que na vida o importante não é saber as respostas, mas fazer as perguntas certas. Continuo a questionar-me se estou a viver como quero ou apenas existir como o outro quer..
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Semelhantes bactérias
Você pode até me achar engraçada, mas confesso que somos parecidos com as bactérias, não pela sua simplicidade, muito pelo contrário, ou porque dependemos de vários fatores para existir. Mas no sentido que, com o passar do tempo nos tornamos resistentes aos antibióticos, no caso humano às dores, as perdas, as desilusões. Uma vez que passamos por situações adversas, temos a grande dúvida se seremos capazes de suportar todos os agentes da composta vida. E assim como as bactérias podemos ser benéficas, agindo como enzimas capazes de ajudar na constituição do mundo, ou faremos o papel de antagonistas, à proporção que endurecemo-nos com a mutação, contribuindo para a morte de onde estamos implantados. Difícil saber o papel que desempenhamos. Queria ser uma enzima para um mundo, mas tenho minhas dúvidas....
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Parece que vai chover
e eu não musiquei
o poema em que digo: te amo!
Se vestirem de cinza nossas vidas
eu jamais farei a tal canção.
Em tempos fechados de chuva,
só declaro amor ao sol;
Em tempos fechados de chuva
preciso convencer-me (e aos outros)
de que o Sol existe.
(Cadernos Negros - Os Melhores Poemas)
quarta-feira, 2 de junho de 2010
"Onde vês um obstáculo,
Alguém vê o término da viagem
E o outro vê uma oportunidade de crescer.
Onde vês um motivo para te irritares,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para a sua paciência.
Onde vês a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde vês a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por detrás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde vês a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada um caminha a seu próprio ritmo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
Porque eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura."
(Fernando Pessoa)
Alguém vê o término da viagem
E o outro vê uma oportunidade de crescer.
Onde vês um motivo para te irritares,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para a sua paciência.
Onde vês a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde vês a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por detrás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde vês a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada um caminha a seu próprio ritmo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
Porque eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura."
(Fernando Pessoa)
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